É só medo do abandono. De ficar sozinha. De não se encaixar
na idealização de algum ser humano por aí.
É sentar no sofá (ou em uma mesa de bar, pode ser também) e
beber a cerveja e contando para os amigos todos os seus casos de amor. E ouvir
risadas. Por que seus casos de amor, no meio da roda de amigos tão bem
sucedidos amorosamente, são que sempre dão errado.
Seus amores são os que sempre somem. Seja na mesma noite, no
dia seguinte ou uma semana depois. Eles somem.
Não que isso seja importante na hora ou no mês. Mas sempre
volta (naquela noite em que ninguém quer sair, tá chovendo e só existe uma
garrafa de vinho na geladeira) para te fazer pensar: Sumiu por quê? Eu falei
alguma coisa errada? Fiz alguma coisa errada?
Não que eu lembre. Não que eu saiba.
É um sentimento de vitória –que dura uma noite- que gera
expectativas para o resto da semana.
deixa eu te contar um segredo que eu descobri depois de tanto quebrar a cara: a gente vai continuar quebrando a cara. mas isso não importa. sabe a história de colocar o coração em tudo para ter uma vida de verdade (não essa coisa fake, de plástico, que dá pra ter, mas a gente continua com sede, fome e vontade de mergulhar em algo real)? então, no final faz toda a diferença. a vida é isso. é a gente tropeçando, levantando e, principalmente, sendo.
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